terça-feira, 17 de novembro de 2015

DOUTRINA DA SALVAÇÃO. (TERMO TEOLÓGICO; SOTERIOLOGIA).


(FINALIZAMOS O NOSSO CURSO PREPARATÓRIO;
 TEMA; ARREPENDIMENTO).

DEFINIÇÃO GERAL (At 17:11).
Formada por duas palavras gregas (meta + nous), arrependimento não significa, como muitos pensam, um rosto cuja face correm lágrimas de remorso, e cujos lábios proferem promessas de mudança e um voto de jamais cair no mesmo pecado. Na Palavra de Deus descobrimos que a palavra quer dizer ― mudança de mente.

Esta experiência tem sido descrita como sendo o ato pelo qual o pecador, ao aceitar a Cristo, dá uma meia volta no rumo em que seguia na vida até então, e avança em direção diametralmente oposta. Isto significa uma mudança total de conduta ou procedimento. É o primeiro passo para a salvação. É a volta do pecador a Deus... ou seja; Separados do Mundo e Andando na Contramão do Mundo! Arrependimento.... É; Mudança de mente... logo; É a volta do pecador a Deus.

A NECESSIDADE DE ARREPENDIMENTO

A Bíblia diz; (Rom. 3:23:) “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. 
(Rom. 3:12) diz: “Todos se extraviaram e se fizeram inúteis.  Não há quem faça o bem, não há nem um só".  
(Ecl. 7:20) diz: “Não há Homem justo sobre a Terra que faça o bem e nunca peque”.  

Pelos textos citados aprendemos que todas as pessoas são pecadoras. 

(Isaias 64:6) diz que "nossas justiças são como trapo de imundícia" e
(Isaias 59:1-2) diz que “nossos pecados fazem divisão entre nós e o nosso Deus". 
Em (Luc. 13:5) Jesus disse:  "Se não vos arrependerdes, todos perecereis".  

Está, portanto, claro que todos somos pecadores. Daí a necessidade de arrependimento, para que sejamos perdoados e salvos.  Porque sem arrependimento não há perdão e sem perdão não há salvação (Atos 2:37-38; 3:19).

DIZ O MUNDO; TODOS OS CAMINHOS LEVAM A DEUS... NÃO CONCORDO! SÓ HÁ UM CAMINHO, UMA VERDADE, E UMA RESPOSTA PARA A VIDA.

AS TRÊS MANEIRAS DE RESPONDER A DEUS

I.             IRRELIGIÃO...
II.            RELIGIÃO...
III.          CRISTIANISMO... (A ESSÊNCIA DA RENOVAÇÃO PELO EVANGELHO).


IRRELIGIÃO.  É esquivar-se de Deus como Senhor e Salvador, desprezando-o totalmente.

RELIGIÃO. Ou moralismo é esquivar-se de Deus como Senhor e Salvador, criando uma justiça moral e, então, apresentando-a a Deus em um esforço de mostrar que ele deve algo a você (o Deus amordaçado).

CRISTIANISMO. O evangelho significa Deus desenvolvendo e nos oferecendo justiça por meio de Jesus Cristo (l Cor 1.30; 2Co 5.21). O evangelho é oposto tanto da Irreligião como da religião.

Exemplo; (Jo 12:31) “Chegou a hora de ser julgado este mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo”. A cruz de Cristo não só julgou o mundo, mas revelou o que é o mundo.
(Mc 9:40) “pois quem não é contra nós está a nosso favor”.
João 3:14 (NVI) "[Jesus] Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja 'levantado'" (na cruz).

Mas, o que Ele (Jesus), está vendo do alto da cruz?

Jesus, abaixa o seu olhar, deixando o horizonte, e passa a olhar as pessoas, procurando aqueles que os tem permanecidos com ele;
Lc 22:28 “Vocês são os que têm permanecido ao meu lado durante as minhas provações”.

Jesus, não encontra os doze discípulos..., mas... onde eles estão?

Jesus continua a observar...

 Lc 23:35 “O povo ficou observando”, (...). Indiferentemente. 
Lc 23:36 “Os soldados, aproximando-se, também zombavam dele”. Esses, escarneciam dEle.
Lc 23:42 Então ele disse: "Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino". O pecador condenado está orando.
Lc 23:47 O centurião, vendo o que havia acontecido, louvou a Deus, dizendo: "Certamente este homem “era” justo". O centurião crente glorificava a Deus.
Mc 15:24 (...). “Dividindo as roupas dele, tiraram sortes para saber com o que cada um iria ficar”. Os descrentes materialistas tiravam a sorte.
Lc 23:49 “Mas todos os que o conheciam, inclusive as mulheres que o haviam seguido desde a Galiléia, ficaram de longe, observando essas coisas”. E os discípulos permaneciam afastados.

Onde eles (discípulos) estão?

REPAREM...

Religiões, levam a Deus por forças próprias.

Evangelho, Deus vindo até nós pela sua graça...através do nosso arrependimento.

ARREPENDIMENTO; É a volta do pecador a Deus.... É; Mudança de mente, Separados do Mundo e Andando na Contramão do Mundo!

JESUS, olha para todos daquela multidão em um todo; onde encontrarei um ombro amigo? Para Jesus, só resta buscar consolo em uma pessoa; Deus.

Mas, ele grita; "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mt 27.46).

O maior sofrimento que Cristo suportou não foi a dor física da cruel cruz, mas a agonia emocional de morrer só. Pois até Deus virou as costas para Ele... por causa dos NOSSOS PECADOS que foram imputados a Ele.

Números 21.8-9. (ler).

I)                    Todos nós fomos picados e o pecado tem corrido em nossas veias desde então.
II)                  Com certeza nos levará à morte.
III)                Há somente uma solução, olhar para alto da cruz; te aceito como meu Senhor e Salvador da minha vida.

João 6:40 (NVI) "Porque a vontade de meu Pai é que todo o que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia".
Mateus 4:17 (NVI) Daí em diante Jesus começou a pregar: "Arrependam-se, pois, o Reino dos céus está próximo".
Lucas 13:3 (NVI) ... "Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão".

A Bíblia diz em Atos 2 que o sermão de Pedro moveu as pessoas profundamente e as fez se arrepender de seus pecados. Eles sentiram seus corações cortados e disseram para Pedro e para os outros apóstolos, “O que nós devemos fazer? ”

Pedro respondeu, “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38).

TUDO AQUILO QUE DESEJAMOS FAZER NA OBRA DE DEUS, E NÃO HÁ FAZEMOS, SIGNIFICA QUE NÃO HOUVE ARREPENDIMENTO. A NEGLIGENCIA É CONFORMIDADE COM A SITUAÇÃO ATUAL.


QUE DEUS NOS ABENÇOE EM NOME DE JESUS. 

DIÁCONO; SEBASTIÃO SANTANA. 

domingo, 8 de novembro de 2015

O GRANDE PLANO, O MAIOR MILAGRE DA HISTORIA (JOÃO 1.1-3).



Em sua onisciência... disse Deus; não vale apena dizer aja Luz, sem antes dizer; aja cruz.
Uma vez pecado contra Deus, é saltar para o abismo. Logo, todos nós estamos nessa rota.
Mas ouve uma grande reunião antes mesmo da fundação do mundo (Iª Pedro 1.18-20).


I) Disse o Pai; Criarei o homem a nossa imagem e semelhança (Gn 1.27).
II) Disse o Espiro Santo; não valerá apena cria-lo, eles cairão no pecado, pois o salario do pecado é a morte (Rm 6.23), e Eu sou fogo consumidor (Dt 4.24).
III) Disse Deus Pai; Eu tenho um plano, conheço os planos que tenho para eles (Jr 29.11).
IV) Disse o Espirito Santo; um de nós tem que vencer onde eles fracassarem...
V) Por um breve momento houve silencio (o pai sente a dor de rejeitar o seu próprio filho)... Mas o silencio foi rompido pelo brado grito do amor fraternal... Eu vencerei onde eles fracassarem!
VI) Houve o esvaziamento de si mesmo (Fp 2.7).
VII) Jesus vence no deserto, enquanto Adão fracassou no paraíso (Lucas 4.1-13).
VIII) Jesus morreu uma vez por todas (Hb 7.27).
IX) Ressurreição (Iª Co 15. 13-14) aja Luz... a salvação eterna, o caminho verdadeiro (João 14:6).
Como haveria salvação nas trevas, sem que houvesse a Luz por intermédio da cruz? logo, não valeria apena criar a luz sem antes dizer; aja cruz.
Eu sou salvo lavado e remido pelo sangue de jesus.

Diácono; Sebastião Santana. 

sábado, 7 de novembro de 2015

DEUS QUER NOS DAR O PLENO AVIVAMENTO.


NÃO... Não...! não acredito na ação de Deus (Jeremias 33.10 "avivamento"), sem antes inclinarmos a Ele em dois sentidos. 

Sim, Ele, Deus quer isso... pela sua "multiforme sabedoria" (Efésios 3.10) Ele quer nos dá o pleno avivamento.
Quando nós falamos de avivamento, não estamos afirmando que há somente um avivamento especifico, pois há diversidades de avivamento, ou seja; avivamento temporal (Jr 2.13), avivamento duvidoso (Mt 6.27), avivamento por conveniência (Atos 8.18) e avivamento real e verdadeiro (2 Cr 7. 14). O avivamento Real e Verdadeiro, abrange todos os avivamentos eficazes; evangelístico, missão, oração, culto de ensinamento, revelação... entre outros.
(Isaías 33.9) "A terra geme e desfalece; o Líbano se envergonha e se murcha; Sarom se torna como um deserto, Basã e Carmelo são despidos de suas folhas". Deus falou isso a Israel naquela época. Em Jesus Cristo e através de Jesus Cristo Ele diz as mesmas coisas para nós hoje.

Hoje há uma espécie de criação de igrejas e não unidades centradas de igrejas, ou seja; a falta de avivamento em nosso meio é devido a nossa prioridade de placas externas... e as vezes internas. Mas, como pode haver avivamento real e verdadeiro?

AVIVAMENTO. Não haverá avivamento enquanto permanecermos nesta indiferenciação, ou neste barco ancorado, é como se nós estivéssemos no modo stand-by... se não houver uma ação por nossa parte, esse modo de visão nos leva a praticar enunciados teóricos em nome de Jesus Cristo, e passamos acreditar no andamento do barco sendo que o mesmo está mais do que ancorado. O que faz andar o barco não é a vela enfunada (nossos conhecimentos humanos), mas o vento que não se vê (O vento é o ar em movimento, o E. S, se move entre nós). A fonte primaria do avivamento Real e Verdadeiro é o Espirito Santo, mas, esse usa vários meios “instrumentais” ou secundários para operar o avivamento, talvez nos chegue a perseguição “anti-biblico”, uma lei que já está em tramite pela presidência da república para que a bíblia seja proibida em todo o território nacional (não me recordo a fonte), também podemos reconhecer que não conhecemos o evangelho ou parte dele, repare que ambas está no controle do Espirito Santo, pois Ele é a fonte primaria do avivamento. Não importa a situação, seja política ou seja algo secundário... se tiver de haver avivamento, esse avivamento acontecera.

Seja qual for a perseguição ou reconhecimento de nossa parte, temos que enfrentar... esse enfrentamento externo ou interno é muito bom... mas, por que é bom? Quando aceitamos o não conhecimento do evangelho ou parte dele, nós de certa forma passamos a abraça-lo o evangelho e passamos a conviver pela fé. A convivência pela fé em meios as perseguições, nos levam ao analfabetismo de placas, seja externa ou interna, ou seja; passamos a orar com mais efervescência, para que o avivamento seja aceso, o Espirito Santo usa inicialmente a oração extraordinária... pois ela é; oração unida, persistente e centrada no reino, oração essa que as pessoas choram para que Deus seja glorificado na comunidade.  Não há a mínima possibilidade da ação de Deus mediante a simples orações técnicas para o avivamento.

Interessante que a oração para que Deus seja glorificado na comunidade;

I)    Suplica para receber graça para confessar pecados e nos humilharmos;
II)  Compaixão e zelo pelo crescimento da igreja e por alcançar o perdido;
III) Anseio por conhecer a Deus, por ver sua face, por vislumbrar sua gloria.

     RESUMO;

   (a) Enquanto o barco estiver ancorado, estamos conformados com a realidade da paralisação. 
   (b) Se tiver de ser quebrada a ancora, ela sera quebrada através da tempestade (perseguição externa) pois a ação de Deus tem que ser concretizada (avivamento). 
   (c) A perseguição externa ou interna, nos leva a orar na unidade, em persistência e centrada no reino.


Agora sim, o verso de número 10 de Jeremias 33, é concretizada...  “Agora me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo, agora serei exaltado."

Essa ação de Deus se dá por dois motivos; mas, quais? 

Sebastião Santana.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

OS DONS SÓ CESSAM COM A MORTE!


CESSACIONISMO É LIBERALISMO TEOLÓGICO 

“O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.” 1Co 13.8-10
Paulo nos diz que um dia não precisaremos mais de profecias, nem de dons, nem de conhecimento. Porque estas possibilidades compõem o que ele chama de “o que é em parte”.
Na chegada do perfeito o que é em parte será aniquilado. Por que em parte conhecemos? Segundo João Calvino “a intenção de Paulo é mostrar que o fato de recebermos conhecimento e profecia é precisamente uma prova de que somos imperfeitos.
Portanto ‘em parte’ significa que não fomos ainda aperfeiçoados. Conhecimento e profecia, portanto, terão lugar em nossas vidas enquanto a imperfeição fizer parte de nossa existência terrena, pois eles nos assessoram até que plenitude nos atinja.” (Comentário à Sagrada Escritura, Exposição de 1Coríntios, 1ª Edição em Português, São Paulo, 1996, Edições Paracletos, pg. 402)
Os dons durarão até chegar o que é perfeito. Quando chegará o que é perfeito? O que Paulo está dizendo? Segundo João Calvino “ele está dizendo: ‘Quando a perfeição chegar, tudo o quanto nos auxiliou em nossas imperfeições será abolido.’ Mas, quando tal perfeição virá? Em verdade, ela começa com a morte, quando nos despirmos das inúmeras fraquezas juntamente com o corpo; porém, ela não será plenamente estabelecida até que chegue o dia do juízo final.” (op. cit., pg. 403) Então, enquanto vivermos precisaremos dos dons, do conhecimento e da profecia.
É claro que “o benefício oriundo dos dons só é eficaz enquanto estivermos nos movendo para o alvo” (op. cit. Pg 402), isto é, os dons são os acessórios necessários para vivermos conforme a nossa vocação. “Paulo poderia ter posto nestes termos: ‘Quando tivermos alcançado o ponto de chegada, então as coisas que nos ajudaram no percurso deixarão de existir.’” (op. cit. Pg. 403) Só com a morte a gente deixa de precisar dos dons, do conhecimento e da profecia, não que a morte seja o que é perfeito, o que é perfeito vem com o juízo final: a nossa ressurreição!

CESSACIONISMO É LIBERALISMO TEOLÓGICO... Simples assim.
Segui o amor, e PROCURAI COM ZELO OS DONS ESPIRITUAIS, mas principalmente o de profetizar. 1 Coríntios 14:1
(Como Deus nos mandaria procurar com zelo o que deixou de existir????)
E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO; Efésios 5:18

Ariovaldo Ramos. 

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Comportamento do pregador no púlpito















Obrigado a você que está seguindo meus blogs Quero Aprender a Pregar, Discípulo Preparado, e minhas páginas do Facebook, e que tem colaborado com suas perguntas e comentários!

Graças a você, percebi que existem muitas dúvidas sobre o comportamento do pregador no púlpito, e por isso, estou postando este artigo.

Aqui vão algumas dicas:

1 – Posicione-se com naturalidade, e seja você mesmo.

NUNCA represente um personagem no púlpito, jamais IMITE um pregador (famoso ou não).
Seja SEMPRE você mesmo, aja como você sempre agiu: mesmo tom de voz, o mesmo vocabulário, a mesma postura. Se você for natural, mesmo que cometa alguns erros, seus ouvintes lhe perdoarão. Agora, se perceberem que você está representando, sendo artificial, então deixarão de lhe ouvir.
Evidente que, sendo você mesmo, porém, terá um comportamento adequado ao púlpito.

2 – Pregue mensagens que você mesmo preparou.

JAMAIS pregue mensagens de outros pregadores, copiando expressões e gestos.
Se gostar do esboço feito por outro pregador, você pode aproveitá-lo, desde que o adapte para o seu estilo, refazendo-o, substituindo palavras e ilustrações. Eu, particularmente, não consigo pregar em esboço de outra pessoa. Geralmente quando ouço uma pregação, me ocorrem ideias para elaborar novas pregações.

3 – Não brinque demais no púlpito.

Ter um certo grau de bom humor faz bem, porém brincar demais e em todo o tempo tira a autoridade do pregador.
Já presenciei um pregador que brincou muito em uma palestra para os jovens, que quando tentou falar sério, não conseguiu o respeito deles: continuaram pensando que tudo era brincadeira, e riam das coisas sérias que ele falava...
Uma colocação humorada no início, de bom gosto, quando você ainda está nas preliminares, ou seja, cumprimentando a igreja, serve para “quebrar o gelo”. Porém, fazer piadas durante a pregação faz cair o seu conceito e respeito ante a igreja. Pior ainda quando demonstra qualquer tipo de preconceito ou segregação. Cuidado com as expressões que utilizar ao microfone, pois você não está conversando com amigos na sala de sua casa, e pode ser mal interpretado. Aliás, vigie-se e verifique se suas expressões e gestos, nas conversas do dia a dia, são inconvenientes, pois, certamente, você as usará quando estiver pregando: elimine o que for nocivo de seu comportamento, e você usará gestos e expressões adequados ao púlpito.

4 – Não se desculpe antes ou depois de pregar.

Iniciar suas palavras se desculpando que não sabe pregar ou que não está preparado, ou ainda por estar com problemas na voz, doente, etc., é chamar atenção para o seu problema, e fazer com que os ouvintes fiquem prestando atenção nas suas deficiências.
Se não tiver condições físicas (rouquidão, debilidade, etc.), justifique-se com o dirigente do culto e decline a oportunidade, para quando estiver em condições. Se não se preparou, também não pregue.

Agora, se está com dificuldades da inexperiência, não fale a respeito. Apenas prepare-se, e encare o púlpito com naturalidade, evitando evidenciar o nervosismo: não fique arrumando a roupa, mexendo no microfone ou brincando com a caneta, com as mãos nos bolsos ou se apoiando no púlpito, torcendo e apertando as mãos,etc. Aja com calma, pense antes de falar, faça o seu olhar percorrer toda a igreja, evitando ficar olhando para baixo, para a Bíblia, para o teto, para uma parede, etc. Respire fundo e calmamente, e fale com tranquilidade, de maneira a que todos o ouçam, pronunciando corretamente cada palavra. Procure deixar as mãos livres, com gestos tranquilos e coordenados com sua fala. Cuidado com a postura das mãos e dedos, para não fazer, sem querer, algum sinal inconveniente e impróprio. Normalmente, após alguns minutos ante o auditório, o nervosismo diminui. Aliás, eu sinto um frio na barriga e um nervosismo antes de pregar, e isto é normal e necessário, pois ativa nossa atenção e concentração. E tenho lido e ouvido de grandes pregadores, que também assim se sentem, momentos antes de assumir posição ao microfone.

5 – Não pregue gritando.

Se você começar a pregação gritando, certamente que não conseguirá manter o ritmo até o final, e assim, dará a impressão de que “perdeu o pique”, ou pior, perdeu a unção...
Aliás, pregador que prega o tempo todo acaba se tornando desagradável, irritante.
Pregar o tempo todo gritando não permite salientar ou ressaltar frases importantes, pois toda a pregação terá um único tom: imagine se eu estivesse escrevendo este artigo somente com MAIÚSCULAS NEGRITADAS: não seria irritante?

Assim, da mesma maneira, uma pregação toda gritada. Além do que provocará sérios danos às cordas vocais, principalmente se o pregador forçar um tom anormal, muito grave ou muito agudo. Certa vez presenciei uma pregadora forçando a voz, em um tom agudo e em volume alto, sendo que estava pregando à tarde, e pregaria novamente no culto da noite. Coitada, ficou rouca no final do primeiro período...

O ideal é pregar com naturalidade, tendo um controle do volume, de tal maneira que todos consigam ouvir, sendo que utiliza o volume mais alto ou mais baixo para destacar os pontos mais importantes da mensagem, sabendo utilizar até mesmo as pausas, para pontuar a pregação. Gritar não é unção: é presunção...

Outro erro a ser evitado é falar “como robô”, com monotonia. Devemos utilizar um tom de voz conveniente a cada expressão: aprenda a transmitir sentimentos até mesmo na leitura do texto bíblico, respeitando a pontuação e expressando, com a voz, o sentimento de cada frase.

6 – Não pregue falando rápido ou lento demais.

Cuidado com a velocidade de suas palavras!
O nervosismo pode levar você a, sem perceber, “correr” na pregação.
Ou, o inverso: falar devagar demais, com longas pausas, o que causa sono na audiência...
Vigie-se nisso também: procure falar em uma velocidade adequada, nem rápido demais, nem lento demais, pois uma ou outra causa cansaço nos ouvintes.

7 – Tenha alguém no auditório para analisar você.

Principalmente em seu início como pregador, você precisa ter alguém que seja honesto e realista, para avaliar sua pregação, em todos os aspectos: seu comportamento, sua voz, sua dicção, suas expressões e gestos, sua mensagem. Às vezes você descerá do púlpito entusiasmado, e lreceberá uma “ducha gelada” dessa pessoa, mas será para o seu próprio bem: receba com maturidade cada uma das observações negativas, pois através delas você poderá eliminar vícios e erros, e assim, estará se aprimorando a cada dia.

Ainda continuo consultando minha esposa, para saber como está meu comportamento no púlpito, e assim, corrigir erros, vícios, e pontos fracos.

Quando estou pastoreando uma igreja, sempre avalio os obreiros, meus auxiliares, quando pregam, e falo com eles, reservadamente, elogiando os seus pontos fortes, e apontando, com educação e tato, os seus aspectos a serem melhorados. Alguns não gostam, mas outros me agradecem, tempos depois, por tê-los ajudado a desenvolverem-se como pregadores.

8 – Grave ou filme você pregando.

Se for possível, é muito útil a gravação ou filmagem de você pregando, para que você mesmo observe seus erros, e os corrija. Principalmente quando estiver pregando na igreja.

9 – Treine e treine muito.

Treinar a pregação não é carnalidade ou materialismo, ou tentativa de substituir a unção, como pensam alguns, que dizem “eu falo e faço como o espírito me der na hora”. (repare que escrevi “espirito” em minúsculas...)

Os pregadores de multidões treinaram muito antes de alcançar este patamar. Me parece ter ouvido ou lido, que Billy Graham treinava, sozinho, em um celeiro, antes de se tornar um pregador reconhecido mundialmente.

Você pode, após ter preparado a mensagem e feito esboço, pregar para você no espelho, ou para alguém, agindo como se estivesse diante da igreja. Este treinamento lhe ajudará muito quando estiver diante do púlpito, pois lhe habituará às ações e comportamento correto. Treine sua mente e seu corpo para pregar, simulando pregar ante à igreja. O medo do microfone se tornará controlável à medida que você se sentir preparado.

10 – Prepara a mensagem com antecedência e invista tempo, nisso.

Não pense que você consegue preparar uma mensagem de 40 minutos, trabalhando nela apenas 1 ou 2 horas. Uma boa mensagem leva tempo em sua preparação técnica, sem falar no preparo espiritual: a necessária separação para oração, meditação na Palavra e, até mesmo, jejum. Por isso, não deixe para prepará-la somente no dia que irá pregar, e, pior ainda, na tarde desse dia. Mas este é assunto para o próximo post!

Este artigo foi útil para você? Você tem alguma objeção ou dúvida? 
O seu comentário é muito importante para mim, e me guiará para a confecção dos próximos artigos.

Por isso, me diga se gostou ou não, se tem opinião diferente, ou se ficou alguma dúvida, e eu, pessoalmente, estarei lendo a todos os comentários, e respondendo.

http://www.discipulopreparado.com/#!Comportamento-do-pregador-no-púlpito/c80j/1

Um abraço, que o Senhor Jesus lhe faça bem sucedido em suas preleções!


Paulo Grigório.